Segundo dados da ONU, estima-se que a população irá crescer de 6,9 bilhões em 2010, para 8,3 bilhões em 2030 e, depois, para 9,1 bilhões em 2050. A previsão é de que, até 2030, a demanda de alimentos aumente em até 50%; e em 70% em 2050.
A produção mundial de alimentos ainda é maior que a demanda, mas no entanto a fome é um problema em muitos países, devido a distribuição descentralizada de alimentos o que leva à grande quantidade de alimento desperdiçado em alguns locais do mundo e a falta em outros.
Devido essa realidade o escritório Forward Thinking Architecture elaborou um projeto de fazendas flutuantes. A plataforma das fazendas flutuantes consistem em múltiplas camadas. O primeiro andar apresenta coletores de água de chuva para irrigação e painéis fotovoltaicos para obtenção de energia. O segundo andar possui uma estufa e um sistema de cultivo hidropônico que permite o cultivo o ano todo, sem preocupações com o tipo de solo, condições climáticas ou desastres naturais. O térreo focaria na aquicultura, que é o cultivo de organismos aquáticos em condições controladas, e estaria equipado com pontos de acesso para água, uma plantaforma de dessalinização, barreiras de proteção contra as ondas, assim como um área para o processamento e embalamento dos produtos.
Uma das maiores vantagens da estrutura é sua mobilidade, podendo ser transportada para que essas fiquem localizadas em áreas onde os alimentos são mais necessários a fim de tentar solucionar o problema da falta de alimento em alguns locais.
Esse projeto ainda não foi posto em prática mas pode ser uma opção para o futuro quando a produção de alimento não mais suprir a demanda e a falta de alimento não for um problema apenas em países subdesenvolvidos.
Texto por: Roberta Silva Castro