Cinco perguntas sobre Fósseis
Como se conhece a idade de um fóssil?
Existem dois tipos de datações, as absolutas e as relativas.
As datações absolutas consistem em analisar proporções de elementos radioativos cuja vida média é conhecida, presentes nas rochas onde estão os fósseis.
O carbono 14, muito usado na Arqueologia, tem uma vida média de apenas 6000 anos, proporcionando medidas confiáveis até cerca de 100.000 anos, sendo, por isso, pouco usado na Paleontologia.
Os paleontólogos usam isótopos de potássio, argônio, rubídio e estrôncio entre
outros, pois estes possuem uma vida média de vários milhões de anos.
Porém as datações mais usadas são as relativas, por serem mais práticas e viáveis.
Estas consistem em relacionar as diversas camadas de sedimentos entre si (Estratigrafia), e relacionar os fósseis com os de outras localidades previamente datadas pelos métodos absolutos (Bioestratigrafia).
Como se forma um fóssil?
A fossilização de um organismo representa um evento raro na natureza. A grande maioria dos organismos se degrada e não deixa rastro algum.
Para que um organismo se preserve é necessário que este tenha uma morte em condições que facilitem a sua conservação.
Ambientes com pouco oxigênio, e por tanto sem degradação e com muita sedimentação, são os melhores para fossilizar um organismo. Alguns destes ambientes são: pântanos, leito marinho profundo, fundo de lagos, etc.
Mortes catastróficas também aumentam bastante as chances de fossilização, por serem rápidas e por afetar vários indivíduos de uma vez, por exemplo, enxurradas de lama.
Os fósseis estão constituídos por restos originais dos organismos ou são … Leia mais