Desenvolvimento de soro antiveneno para abelhas africanas

Abelhas podem ser encontradas tanto em regiões de mata como em áreas urbanas. É muito comum esses indivíduos atacarem seres humanos a fi m de protegerem seu território. No último levantamento do ministério da Saúde foram registrados no país cerca de 10 mil casos de picadas de abelhas em 2013, provocando a morte de 40 pessoas.

Ao atacar, as abelhas exalam alguns feromônios que atraem todo um enxame. Quando uma pessoa leva mais de 100 ferroadas, podem ocorrer lesões nos rins, fígado e coração, debilitando esses órgãos. A maioria das mortes acontece devido à falência dos rins.

É por isso que o Instituto Butantan e os cientistas da UNESP, estão desenvolvendo um soro antiveneno para tratar as pessoas atingidas pelas picadas da Apis mellifera melífera, espécie conhecida como abelha africana que, pertencente ao gênero Apis, é muito comum no Brasil.

O soro está sendo sintetizado a partir do próprio veneno das abelhas, que é inoculado em cavalos cujo sistema imunológico reage produzindo anticorpos, esses anticorpos compõem então o soro e combatem o envenenamento tóxico causado pelas picadas que, em casos extremos, pode matar rapidamente.

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