Dormir para Lembrar!

Estudos de neurociência afirmam: tirar uma soneca após a aula pode ajudar a fixar na memória o conteúdo aprendido! Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) fizeram a pesquisa com cerca de 580 alunos de sete escolas de Natal, RN, cujo o objetivo era avaliar o que era registrado na mente dos alunos durante uma soneca após a aula. A metodologia se baseava em testes aplicados aos alunos sobre o que havia sido ministrado em aula, isso se dava logo após sonecas que tinham 50 minutos a duas horas de duração.

Os resultados encontrados eram comparados à outro grupo de alunos, aqueles que não dormiam depois da aula. Após duas etapas de testes, os cientistas concluíram que aqueles alunos que tiraram a soneca tiveram 10% a mais de retenção de memória quando comparados aos que não haviam dormido, confirmando os benefícios do sono.

Então não se sinta culpado por tirar um cochilo durante maravilhosos minutos após a aula, vai fazer bem à você e à sua memória!

Fonte:
http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2015/07/dormir-­para-lembrar

Por: Rosana MesquitaLeia mais

O Pinguim de Magalhães.

Muitas vezes, vemos na televisão, uma notícia sobre algum pinguim perdido que aparece na costa sul do Brasil. Cansados de tanto nadar, chegam fracos e com fome, praticamente sem esperanças. Estes pinguins (que nunca chegarão ao Alto Paranaíba, porque não vivem em nossa região) veem de lugares longínquos, de paisagens de gelo e neve. Veem da Argentina e Chile, bem ao sul do continente.

Dentro da escala zoológica são classificados como “Aves”. No entanto, não se trata de qualquer ave, são aves que não sabem voar, mas sabem nadar e muito bem… e apresentam uma série de adaptações, como, por exemplo: uma alta capacidade pulmonar e cardíaca, especiais para respirarem no caso de submergirem a profundidades relativas; uma capa grossa de gordura chamada “panículo adiposo” que os protege do frio; e possuem asas na forma de remos e as patas com membranas interdigitais para melhor nadarem e para facilitar a locomoção na água.

Características gerais:

Podemos considerar o pinguim de Magalhães como um pinguim pequeno, não passa dos 6 kg e dos 70 cm de altura. Sua coloração não é muito chamativa, tem na cabeça uma lista branca que passa por cima das sobrancelhas, rodeia as orelhas e se une no pescoço. E uma lista negra e fina no peito e barrigana forma de ferradura. Seus olhos, bico e patas são negros.

Os pinguins possuem as patas curtas e o corpo volumoso, o que faz com que o caminhar seja lento e cerimonioso.

As plumas que cobrem o corpo e … Leia mais

Etnobotânica: o resgate do conhecimento popular sobre as plantas?

Com o avanço da ciência e da tecnologia e um mundo cada vez mais globalizado, as relações e o convívio entre os jovens e os mais velhos têm se estreitado. Além disso, todo conhecimento considerado popular e que não tenha caráter científico, muitas das vezes é tido como antiquado e depreciativo. Desta forma, se faz necessário o resgate do conhecimento popular que vêm se perdendo devido a esses fatores.

Uma das grandes áreas de conhecimento em que o ser humano atua, diz respeito ao uso das plantas, seja para fins medicinais, artesanais, plantas como tecnologia, dentre outros. Os vegetais são explorados pelo homem desde que este se estabeleceu na terra, sendo que o conhecimento sobre as plantas, veio da necessidade que o homem tinha de entender sua relação com os vegetais e como estes poderiam beneficiá­-lo de alguma forma atendendo necessidades básicas como alimentação, proteção, tratamen­to para doenças, etc. São diversos os usos aos quais se destinam as plantas em nossa sociedade. Essas utilidades variam de acordo com a cultura de cada povo. Tais conhecimentos contribuem muito para o avanço da ciência, principalmente em se tratando das plantas medicinais, algumas das quais têm efeito medicinal comprovado cientificamente. Quem nunca tomou um “cházinho” calmante ou para amenizar a dor de cabeça? Nesse sentido e, entendendo a importância de não permitir que o conhecimento popular se perca, é que surgiu a etnobotânica como ciência, no final do século XIX. O objetivo principal dessa ciência é estudar a relação entre o ser humano … Leia mais

Parque Estadual do Pau Furado: conservando “bens” naturais

Todos sabemos a grande importância da criação de Unidades de Conservação: preservação da riqueza da biodiversidade, argumento já suficiente. De acordo com o site da Secretaria do Meio Ambiente, Unidades de conservação são definidas como um espaço territorial com características naturais de relevância ecológica e limites bem definidos, e tem como principal objetivo garantir a preservação da natureza. Estas são agrupadas em duas categorias no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. As primeiras visam preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais; as segundas defendem a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais (Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000).

O Parque Estadual do Pau Furado, unidade de conservação localizada entre os municípios de Uberlândia e Araguari, se encaixa na categoria de Unidades
de Proteção Integral. Um parque visa principalmente a preservação de ecossistemas naturais que possuem relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e atividades de educação e interpretação de forma ambiental, de recreação de contato com a natureza e de turismo ecológico (Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000). Sua criação se deu principalmente como medida compensatória aos problemas ambientais resultantes da instalação de uma usina hidrelétrica na região, a qual alagou cerca de 2.500 hectares de extensão. Quanto ao seu nome, está diretamente relacionado com a antiga estrada que ligava os municípios de Uberlândia e Araguari, … Leia mais

Um novo membro já ameaçado

Foi descoberta recentemente nas florestas da Amazônia, uma nova espécie de primata. Conhecida popularmente como zogue-zogue-rabo-de-fogo (Callicebus miltoni), foi avistada pela primeira vez em 2011 no Mato Grosso e possui como característica marcante, e originária de seu nome popular, uma cauda avermelhada. São animais de cerca de 30 cm, de hábito arborícola e diurno e se alimenta principalmente-de-frutos.

Para confirmar a hipótese de que se tratava de uma nova espécie, foram feitos estudos de comparação de cores da pelagem, tamanho do crânio e corpo com as outras espécies do gênero. Os pesquisadores explicam que a primeira característica de comparação já foi suficiente para notar-se que se tratava de uma nova espécie, assim como dados moleculares obtidos posteriormente.

Porém, apesar de recentemente descoberta, a espécie já se encontra ameaçada e extinção, tendo como principal causa o constante desmatamento da região. Devido a isso, pesquisadores alertam a necessidade de mais estudos acerca da nossa biodiversidade, e das medidas a serem implementadas para tornar mais eficiente a conservação da mesma.

Por: Rosana Mesquita.Leia mais

Transformando capim em energia

Originário na África e inicialmente implantado no Brasil como fonte de alimento para o gado, o capimelefante (Pennisetum purpureum) surge como utilidade em um novo campo de pesquisa: como fonte sustentável de energia!

Mas o que é energia sustentável?! É aquela que possui um ciclo equilibrado de produção e consumo, ou seja, seu uso é mais lento, permitindo que nesse tempo a natureza seja capaz de “repor” o que foi gasto. É um tipo de energia que leva em conta fatores ambientais, diminuindo o máximo possível os riscos causados aos recursos naturais e, assim, mantendo a existência destes para as gerações futuras.

Capimelefante, um tipo de gramínea perene, pode atingir até 5m de altura, possuindo em seu topo uma inflorescência de cerca de 15cm. Seu ingresso neste novo campo se deve principalmente em possuir rápido crescimento e alta produção de biomassa vegetal, além de contribuir eficientemente para o aumento de matéria orgânica no solo. Outro ponto positivo ao seu uso, também está relacionado ao seu metabolismo fotossintético C4, o qual contribui para uma maior eficiência no acúmulo de matéria seca e uma melhor assimilação de energia solar, aumentando a quantidade de biomassa produzida durante a fotossíntese.

Todo o processo é facilitado pelo cultivo simples do capim, o que desperta ainda mais interesse das indústrias. A espécie necessita de áreas pequenas para plantio, podendo ser instaladas até mesmo nos intermédios das indústrias, diminuindo gastos com transporte; pode ser plantada em solos pobres em nutrientes; é capaz de recuperar solos degradados; e … Leia mais

A perda diária da biodiversidade

O sistema de transporte brasileiro consiste principalmente em uma matriz rodoviária, onde ocorre mais de 60% do escoamento dos produtos devido,
principalmente, à falta de investimentos e limitação do país nos sistemas fluviais, aéreos e ferroviários.

O uso de rodovias aumenta constantemente as taxas de atropelamentos de animais silvestres. De acordo com o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras em Minas Gerais, a cada um segundo, 15 animais são atropelados no Brasil, dado que pode ser ainda mais assombroso, já que segundo pesquisas, até 475 milhões de animais silvestres morrem em nossas rodovias por ano. Esses números ainda são subestimados, pois existe pouca fiscalização, além de fatores como a taxa de remoção, a qual pode ser feita por exemplo pela chuva ou vento, o que dificulta estimar com precisão os reais dados.

A grande maioria dos animais silvestres atropelados, são pequenos vertebrados, sendo aproximadamente 90% dos casos, como por exemplo: sapos, cobras e pequenas aves. Segundo o CBEE, o restante está dividido entre animais de médio porte, cerca de 9%, como por exemplo: macacos, tamanduás mirins e veados. E 1% em animais de grande porte, como por exemplo: onças pintadas, lobo-guarás e capivaras. Onde muitas dessas espécies estão nas listas vermelhas de risco de extinção, prejudicando assim a biodiversidade brasileira.

O problema é que as estradas afetam de várias formas os ecossistemas, seja fisicamente por causa da erosão, aeração, sedimentação e a hidrologia local, quanto quimicamente, por causa da poluição e contaminação … Leia mais

Você conhece o sorgo?

O sorgo, Sorghum bicolor spp bicolor (L.) Moench, é uma planta africana, ela foi introduzida no Brasil no séc. XX. É uma planta herbácea anual, com altura média de 1 m podendo atingir até 5 m, dependendo do local de cultivo. Suas raízes são profundas e possui um caule sólido dividido em colmos ricos em sacarose. Suas folhas são longas podendo alcançar até 1 m, com 10 cm de largura, com margens planas ou onduladas. A flor é agrupada num conjunto de flores, denominado inflorescência, que fica na parte mais alta da planta, essa estrutura mede de 5 a 50 cm(Figura 1).

O grão do sorgo é redondo com diâmetro que varia entre 4 a 8 mm que variam em tamanho, forma e cor de acordo com a espécie, tem um peso entre 3 e 80 mg. Na parte externa do grão encontra-se uma boa reserva proteica, variando de 9 a 12%, no embrião e na porção interna do grão está armazenada uma alta reserva de amido (carboidrato), variando de 55 a 86%.

O sorgo se adapta bem ao clima quente, apresentando estruturas hábeis de tolerância à seca, às altas temperaturas, à elevada incidência de luz, e ao déficit hídrico. Algumas espécies são adaptadas a diferentes climas, inclusive às regiões temperadas (frias), desde que nessas áreas aconteça um período sem chuva e seco para que haja o desenvolvimento da cultura. Mundialmente mais de 35% é cultivado diretamente para consumo humano e os 65% restantes são utilizados principalmente para a alimentação … Leia mais

A luta diária das plantas para sobreviver

Sempre que pensamos em como os organismos conseguem suportar a pressão da natureza, imaginamos animais como os mamíferos, que possuem pelos para proteger a pele e manter a temperatura corporal; pensamos também nos camelos que conseguem ficar até quinze dias sem beber água, suportando assim, viver no deserto. Em contrapartida, dificilmente nos recordamos das plantas como organismos que efetivamente lidam com a forte pressão natural. O motivo? Talvez porque as plantas sejam “bichinhos bem parados” e não chamem tanta atenção. Tomemos como exemplos, então, o fato das plantas serem imóveis, será que isso não gera nenhuma complicação par elas? Bom, no caso dos animais, quando sentem sede ou muito calor, podem tentar se esconder debaixo de uma árvore, correr para dentro de uma toca ou até se manter dentro da água para que se refresquem, mas e se fosse uma planta que quisesse evitar altas temperaturas, como ela faria? É claro que uma planta não sente calor como nós animais sentimos, mas grandes taxas de iluminação e temperaturas muito altas fazem com que as plantas tenham grande perda de água, o que pode causar ressecamento, podendo levar o organismo à morte. Portanto, sob esse ponto de vista, a vida das plantas é muito complicada, uma vez que elas suportam condições muito adversas; como em ambientes com alta irradiação solar, nem sempre há grande quantidade de água a disposição da planta, e a cada troca gasosa (entrada de CO2 para a fotossíntese), ocorre muita perda de água para o meio.

Vegetais … Leia mais

Descoberto o fóssil da ave mais antiga do Brasil

A paleontologia brasileira passa por grandes novidades, e a mais recente é a descoberta de um pequeno fóssil de ave na Bacia do Araripe, no Ceará. A espécie, descrita por pesquisadores brasileiros e argentinos, foi dada como a ave mais antiga encontrada no Brasil. O fóssil foi encontrado em 2011, em rochas de calcário, material de excelente conservação durante milhares de anos.

Ainda sem nome científico, a ave pré-histórica, faz parte do grupo dos Enantiornithes, e possibilita estudos evolutivos a respeito das aves da América do Sul, já que o fóssil se encontra extremamente conservado, com grande parte da sua plumagem original.

As características detectáveis da espécie foram: um par de asas proeminentes, plumagem espessa, olhos grandes, cauda longa (8 cm), tamanho total de cerca de 14 cm. Supõe-se que se alimentava de insetos comuns na região encontrada e, pelas análises ósseas, o indivíduo encontrado era jovem. Pesquisadores destacam a importância da alegando que favorecerá para um maior entendimento acerca da origem das aves pertencentes ao grupo e posterior a evolução das mesmas, assim como sua total distribuição de forma paleobiogeográfica.

Por: Rosana Mesquita.Leia mais