Volume 7, número 3
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Esse site conta com a colaboração de alunos voluntários do Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva e de colabores externos para sua confecção, edição, envio e publicação on line.… Leia mais
Flávia Fróes de Motta Budant
Quando o assunto é ciência na Antiguidade, é normal que sejamos expostos atextos e dados enciclopédicos, mais ilustrativosdo que explicativos. Pouco comum é que nos falem de que forma os antigos encaravam o fazer científico, que era o estudo dos mecanismos da Natureza, e de que maneira isso estava inserido no cotidiano e como se relacionava com a cultura local. É claro, podemos falar só sobre as descobertas de cada povo – quem mediu a Terra primeiro, qual foi o primeiro homem a falar em átomo –, mas entender como chegaram a elas nos ajuda a compreender como era de verdade a ciência naquele tempo. Temos a mania de achar que a nossa época é a mais avançada – temos computadores hipervelozes, enviamos sondas espaciais para explorar a vizinhança galáctica e, acima de tudo, não atribuímos acontecimentos da natureza a entidades sobrenaturais enfurecidas. Somos evoluídos. No entanto, devemos admitir que os antigos também tinham um raciocínio tão complexo quanto o nosso, por mais que não dispusessem da mesma tecnologia.
Para fugir do óbvio, vamos falar de um povo pouco lembrado quando o assunto é ciência: os romanos. É preciso saber que os estudos, em Roma, não eram conduzidos por qualquer um, e nem mesmo divulgados a todos. O desenvolvimento cultural se restringia a uma elite, que mandava os filhos estudar com professores gregos ou na própria Grécia. Como dizia o poeta Horácio, apesar de os romanos terem conquistado os gregos, eram os helênicos que … Leia mais
Luciano Bueno dos Reis
Quando olhamos para um campo ou mata, diferentemente da aparente calma e convívio harmônico entre as plantas e outros componentes dos ecossistemas, grandes batalhas podem estar sendo travadas entre as plantas. Na competição por luz, água e nutrientes, as plantas podem lançar mão de diversas estratégias e armas para sobrepujar suas adversárias.
Dentre essas estratégias, as plantas podem usar um vasto arsenal bioquímico, com substâncias secretadas pelas raízes, volatilizadas pelas folhas ou mesmo resultantes da decomposição de partes mortas do vegetal. Tais compostos podem interferir no crescimento de outras plantas ou mesmo de microrganismos do solo. Essa interferência no crescimento de uma planta sobre a outra, por meio de uma substância química liberada, é conhecida como alelopatia.
Diversas classes de compostos podem agir como substâncias alelopáticas. Contudo,
o modo de ação de cada substância muitas vezes não é conhecido. Outras vezes, nem mesmo a substância responsável pelo efeito alelopático é identificada. Dessa forma, este é um campo que ainda demanda muita pesquisa científica básica.
Essas pesquisas na área de alelopatia podem ser bastante simples, já que os testes iniciais são realizados comumente verificando o efeito de extratos vegetais sobre a germinação de sementes como as de alface e tomate. E, identificada a ação alelopática, pode-se investir na identificação do composto responsável por esse efeito.
Tais estudos e a identificação de compostos que causam efeitos alelopáticos podem ser bastante úteis, não apenas para se conhecer melhor a ecologia vegetal, mas também porque essas substâncias têm potencialidade de … Leia mais