Como os seres humanos tem descarregado a bateria do planeta Terra
Desde a explosão da biodiversidade que ocorreu no Cambriano, a biosfera terrestre adquiriu enormes bancos de biomassa viva. E a partir dos episódios de extinção surgiram enormes reservas de combustíveis fósseis por todo planeta. Assim, a Terra obteve um balanço energético que, embora seja frequentemente perturbada por alguns episódios como glaciações, atividades tectônicas e asteroides, mantém uma flutuação média de taxas de entrada e perda de calor.
Entre o surgimento da nossa espécie e a subsequente colonização de todo o globo, tivemos diversos marcos ao longo da história humana. Nos primórdios, aprendemos a obter calor a partir da queima de materiais. Logo depois houve o desenvolvimento agrícola e posteriormente à revolução industrial. Assim, viemos alterando o planeta em prol da nossa civilização. Mas como todo bônus tem seu ônus, com as grandes demandas da civilização atual, nossa espécie vem gastando todos os estoques de energia química disponíveis. Nossos bancos de combustíveis fósseis são limitados e sua queima causa liberação de elementos retidos no solo, como carbono, hidrogênio, enxofre, entre outros, para a atmosfera.
Para ilustrar isso, pensemos em uma bateria. Onde o nosso planeta é o cátodo, ou seja, o polo positivo da bateria, e o espaço é o ânodo, polo negativo. O gradiente de energia obtido nessa bateria sustenta toda a biosfera, incluindo nossa espécie. Porém, essa bateria foi carregada apenas uma vez. Pense em uma casa onde o sistema elétrico funciona como uma grande bateria que recebeu apenas uma única carga. A princípio, tudo funcionaria perfeitamente, mas com … Leia mais
Serpentes brasileiras de importância médica: Como identificá-las?
As Serpentes são répteis, da Ordem Squamata, que estão no planeta há muito tempo. Estima-se que o fóssil da serpente mais antiga tenha 90 milhões de anos, pertencendo ao período Cretáceo. As Serpentes são organismo muito conhecidos e temidos. O que muita gente não sabe, é que das 405 espécies de serpentes brasileiras apenas cerca de 15% delas possuem venenos letais ao ser humano. São essas, as chamadas “serpentes de importância médica” e, no Brasil, elas pertencem a basicamente duas famílias: Viperidae e Elapidae.
A família dos Viperídeos abrange a maioria das serpentes de importância médica do país e é composta por três gêneros: Bothrops, Crotalus e Lachesis. O Bothrops, representado pelas Jararacas, é o grupo de serpentes que mais causa acidentes com seres humanos, sendo responsáveis por cerca de 86,2 % deles. Já o Crotalus, representado pelas famosas Cascavéis, é responsável por 9,2% dos acidentes. Por fim, o Lachesis, onde estão inseridas as Surucucus, é responsável por 3,7% dos acidentes ofídicos. Para identificarmos um Viperídeo devemos verificar a presença da “fosseta loreal”, que é um pequeno orifício localizado entre o olho e a narina, que funciona como um termorreceptor permitindo que elas tenham uma “visão térmica”, facilitando assim a identificação de uma presa ou de um predador. Portanto, diante dos nossos olhos, essa é a característica mais marcante desse grupo de serpentes, e é uma característica exclusiva da família Viperidae.
Já a família dos Elapídeos, representada pelas corais-verdadeiras (com veneno), é responsável por apenas 0,86% dos acidentes e os … Leia mais
Volume 12, número 2
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